O filme reforça uma visão colonizadora a partir do ponto de vista de alguém que se toma, mesmo que inconscientemente, como a "civilização". Assim, o outro se torna o retrato da rebeldia que deve ser conquistado através da assimilação da cultura da "civilização".
Para o público brasileiro, a imagem de alunos que questionam a autoridade do professor e até mesmo são agressivos possibilita outra discussão. Trata-se de um retrato que talvez não seja diferente do que vemos em escolas brasileiras, em que é comum o relato de desrespeito ao mestre. Mas a escola em si não parece ser o principal foco do filme. Tanto que o título original se refere apenas aos muros. A menção à escola no título é uma inclusão da distruibuidora do filme no Brasil.
Para o público brasileiro, a imagem de alunos que questionam a autoridade do professor e até mesmo são agressivos possibilita outra discussão. Trata-se de um retrato que talvez não seja diferente do que vemos em escolas brasileiras, em que é comum o relato de desrespeito ao mestre. Mas a escola em si não parece ser o principal foco do filme. Tanto que o título original se refere apenas aos muros. A menção à escola no título é uma inclusão da distruibuidora do filme no Brasil.
NOTA: infelizmente esse filme não agradou a todos os alunos. Um pouco porque não havia áudio em portuguese e outro tanto pelo aspecto da linguagem ( creio eu). Alguns alunos reclamaram e pediram filmes como "confissões de adolescentes" . Explicamos os propósitos.
Fica aqui nosso muito obrigado aos alunos que permaneceram na sala, embora indignados com a saída de seus colegas. Por esses alunos , ficamos na escola até as 22 hs apesar de todos os problemas com segurança. Agradecemos também aos alunos que conosco caminharam até o ponto de ônibus e lá permanceram até que o mesmo chegasse ( alunos com problemas de saúde, alunos acompanhados de seus pequenos filhos).
Deus os abençoe!!!
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